Assentados do Curuqueté pedem ajuda à Presidenta Dilma

Frente a casa onde morava Adelino Ramos, alguns dos atuais moradores do PAF Curuqueté, com numerosas crianças.
Eles pedem proteção policial a Presidenta Dilma depois de serem ameaçados de morte.
Desesperados famílias de assentados do PAF Curuqueté em carta dirigida à Presidenta Dilma ontem, 27 de janiero de 2012, escreveram a Dilma Iussef, pedindo proteção policial para salvar as suas vidas e as das crianças. O Paf Curuqueté está situado no município de Lábrea, no Sul do Amazonas. O único acesso por estrada é pela BR364, por Vista Alegre do Abuná (Porto Velho, Rondônia). Inclusive mulheres, velhos e crianças tem recebido ameaças a través de insistentes recados enviados por Luiz Machado, morador de Vista Alegre do Abuná (Porto Velho RO). O pedido de ajuda das famílias é dirigido também a Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, ao Governador de Amazonas, Eduardo Braga; à Senadora Vanessa Grazziotin, e ao Desembargador Gercino Filho, da Ouvidoria Agrária Nacional. 

As ameaças começaram depois que o rimão mais novo de Luiz Machado, Ozias Vicente, foi assassinado, o passado dia 15 de Janeiro de 2012. A morte está sendo a tribuída a queima de arquivo, pois ele era o principal suspeito da morte de Adelino Ramos, no 17 de Maio de 2011, pelo qual motivo tinha permanecido preso até de junho até dezembro do ano passado.
Já, Luiz Machado, estaria achando que "o irmão dele morreu por causa dessa maldita terra", e que por isso iriam "pagar todos esse povo", referindo-se aos assentados.
Eles estão sendo pressionados para abandonar o assentamento, pois "o caldo ia engrossar". Ainda o citado Luiz Machado declarou que "Vai vender tudo o que tem e vai embora, porém antes vai fazer um serviço bem feito: Vai se vingar de todo esse povo, do mamando ao caducando".
No assentamento moram 16 crianças, e a segurança delas e de todos os moradores é a principal preocupação das famílias.
No local não tem telefone nem meio de comunicação, é distante 76 km. de Vista Alegre do Abuná, e nesta época é muito difícil o acesso por causa das chuvas e estrada precária. A principal ocupação das famílias nesta época é a extração de castanha da floresta.
Com mediação da Ouvidoria Agrária Nacional, o Estado do Amazonas já tem se comprometido a assinar convênio com a Secretaria de Direitos Humanos, para implantar o Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos.
Além destes fatos tem notícia de uma mulher desaparecida na região chamada Mônica.

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