Brancos e Tenharim na região do km 180 da transamazônica.


ESPECULAÇÃO PREJUDICA A PAZ ENTRE BRANCOS E TENHARIM NA REGIÃO DO 180
Segundo este site apurou, indígenas e brancos contam prejuízos desde que a cobrança de pedágio sobre pontes foi instalada. De um lado, brancos se sentem ‘chantageado’ por pagarem pelo acesso à Terra Indígena [TI]. Do outro lado, ‘os nativos que se sentem criminalizados e segregados’.

APUÍ, Sudeste do Amazonas – Nada mudou, nos últimos meses, na rotina vivida pelos nativos desta importante e estratégica região deste Estado depois do triste episódio em que três pessoas morreram face à fúria histórica atribuída à parte das lideranças indígenas locais por força da morte de um Cacique da etnia Tenharim.
A UNIÃO, MADRASTA DE SEMPRE - A maioria reclama da especulação sobre os fatos ocorridos. Porém, não são todos os brancos que manifestam contrariedade ao pagamento do suposto pedágio. Parte é favorável e acredita, contudo, que ‘só assim, o Governo Federal pode assistir de camarote os feitos de uma grande tragédia que tinha tudo para não acontecer’.
- Os fatos, na opinião de outros grupos de interesse, ‘viraram o prato do ano todo’. Segundo disseram, ‘ninguém viu, em importância, os estragos deixados pelas ações dos brancos em Humaitá e no posto onde funcionava a cobrança do pedágio’.
- Não eram só os bens dos indígenas que foram destruídos pelo fogo ateado pelos brancos, também, criminosos nesse teatro de insurgência, atestam outras lideranças apuienses.

NERO RESSUSCITADO EM HUMAITÁ - A descrição das mortes das três pessoas, de acordo com depoimentos colhidos pela polícia e autoridades, respectivamente, pode ter sido arquitetada com o revide como se fosse uma suposta repetição do temido Holocausto, quando 6 milhões de judeus foram assassinados e mortos cruelmente pelas famigeradas forças da SS de Adolfo Hitler.

Passado o perigo, nesta cidade que congrega pessoas de várias raças e etnias, o clima de ‘cordialidade’ entre elas não mudou, substancialmente. É possível se detectar sinais de ‘raiva e ódio’ em parte da população branca por causa, sobretudo, da continuidade da cobrança do pedágio.
E afirmam que, ‘todos viviam em paz por aqui até que o INCRA implantou o maior Projeto de Assentamento de colonos da América Latina em terras reconhecidamente indígenas e de propriedade de populações tradicionais’.

SEM MAUS MIGRANTES – Nos anos 80, com a chegada dos colonos- a maioria Sudesina [gaúchos, paranaenses, catarinenses], nordestina e do Centro-Oeste, as comunidades tradicionais se viram obrigadas a conviver com o álcool, drogas, prostituição e matança contra aos que resistiam em não largar a terra para manter a floresta em pé, denunciam nativos que já tiveram suas plantações dizimadas pelo fogo ateado por fazendeiros, madeireiros e caminhoneiros embriagados ao longo da Transamazônica. 

CULTURA DESVIRTUADA - Não bem descritos até hoje pelos insurgentes brancos, os fatos relacionados às três mortes, cujos acusados estão presos em na Capital Porto Velho, ainda são motivos de proselitismo à segregação desnudada em rodas políticas entre tomadores de Chimarrão e Tereré, a exemplo do chá das 5 dos conservadores ingleses em Londres.

A PAZ ALMEJADA - Para que os insurgentes brancos e a população de maioria Tenharim vivam em paz duradoura, segundo apontam fontes do Exército Nacional, ‘é preciso que o Estado brasileiro se faça presente em todos os quadrantes entre os paralelos que formam o Sul e o Sudeste do Amazonas, sobretudo na divisa do Pará e Mato Grosso, onde é visível a presença do estado paralelo’.

JUSTIÇA SEM 2 PESOS E 2 MEDIDAS - Já estudiosos da história e geografia local, contudo, acreditam que, ‘o Judiciário Federal precisa impor limites aos dois lados’. De um, os indígenas vivem confinados, apenas garantindo salários vantajosos à FUNAI; de outro lado, o trotoir de caminhoneiros, madeireiros e comerciantes exige um forte fiscalização’.


Sobre, há quem afirme, contudo, que, ‘face o episódio das mortes atribuídas aos indígenas, a população branca, entre madeireiros, comerciantes e narcotraficantes tenham se unido a fim de que os ‘Tenharim paguem o pato por tudo de ruim que vem ocorrendo na região’.

XICO NERY é Produtor Executivo de Rádio, Jornal, TV, Repórter Fotográfico e CONTATO de Agências de Notícias nas Amazônias, Países Andinos e Bolivarianos.

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